Foram mais de 400 inscrições, participando efetivamente apenas 61 artistas de 14 estados brasileiros. “Para os artistas a Bienal é importante, pois eles podem conhecer obras e produções de outros artistas, de outras regiões, tendo um contanto maior uns com os outros e obtendo novos conhecimentos. Essa exposição faz com que a população interaja com as obras, criando assim um momento de reflexão no campo das artes” disse Dayane.
Nessa exposição foram mostradas pinturas, figuras, instalações, projeções, gravuras, objetos, etc., o que torna essa bienal muito rica.
Um dos quadros mais chamativos é o “E qual é a sua isca?” (Figura1) de Fábio Magalhães, nessa pintura ele faz uma crítica à sociedade capitalista. Essa tela é chamativa pela perfeição de detalhes e pela forma com que o autor expressa sua visão perante o mundo
“A semiótica como estudo dos signos e significados permite que
tenhamos uma leitura mais crítica das obras, dependendo da relação cultural de cada pessoa, essa leitura das obras vai passar por vários níveis de acordo com o que o observador conhece a respeito e assimila com suas experiências pessoais cada pintura transmite um significado diferente” disse Dayane sobre a dificuldade de compreensão das obras. “Os instrutores auxiliaram bastante, explicando com clareza do que se tratavam cada obra. Muitas dúvidas que eu tive foram resolvidas perfeitamente por eles” complementou Luís.
“Vejo que a arte contemporânea segue uma tendência que critica e choca. E que os artistas estão abertos a novas possibilidades, usando de tecnologia para fazer instalações, vídeos, sem deixar de ser arte. Uma tendência polêmica” finaliza Luís.