quinta-feira, 31 de maio de 2007

Não é por aí...

Salve a todos!
Hoje quero falar sobre alguns dos muitos equívocos que, na minha opinião, marcaram o governo Lula;

Fome Zero: Programa que na teoria, segundo discurso do Presidente antes de seu primeiro mandato, faria com que ao final daqueles quatro anos, nenhuma pessoa passaria fome no Brasil. Para fugir da expressão "dar o peixe sem ensinar a pescar", podemos dizer que não havia por trás das doações nenhum programa de desenvolvimento que levasse ao fim da miséria.
Não é por aí... À começar que se fosse tão brilhante na prática como na teoria, incrivel ver que nenhum governante no mundo havia tido essa idéia antes. Mas o programa caiu no esquecimento do governo e do povo por conveniência, ao se constatar a sua inviabilidade.

Brasileiro no espaço: Marcos Pontes foi o primeiro brasileiro a ir para o espaço. Um grande avanço que contou com investimento de 25 milhões de reais.
Não é por aí... Nosso "herói" viajou fez turismo espacial às custas de nós, contribuintes, que vemos nosso dinheiro ir junto com ele para ao espaço, e nada essa visibilidade trás de retorno ao país. Se é que serve de consolo, pensar que o Brasil gastou essa quantia para mandar um astronauta plantar feijão no espaço, nos remete a dizer que foi esse o maior investimento do governo Lula em agricultura.

Referendo sobre as armas: em plena época de escândalos políticos, foi instituído um referendo sobre comercialização de armas.
Não é por aí... Gastos com publicidade, campanha dos dois lados e chamar a votar geraram gastos que de nada serviram a nao ser chamar a atenção do brasileiro para acontecimentos e debates que não tinham em foco a bandalheira que estava sendo desmascarada. Tudo isso para continuar tudo igual, é claro. Mas é evidente também que funciounou. A imprensa e o eleitor deixaram passar batido o que deveria ser o assunto do momento.


E ainda tem a mais nova de todas:
Investimento de cem milhões de reais em planejamento familiar (barateamento da pilula anticoncepcional, por exemplo).
Não é por aí... Não é difícil encontrar mulheres que declaram não ser o custo do remedio a razão da falta de planejamento de suas famílias, já que consideram a pílula acessível (que pode ser encontrada por três reais), mas sim o que elas chamam de "descuido".


Enfim, equívocos são muitos. Mas é plausível que os acertos sejam maiores. Aero Lula, Bolsa Esmola no lugar de Bolsa Escola, e por aí vai. Ops, heim Lula... ainda bem que quase ninguém reparou ;)

Um comentário:

Satie-chan disse...

Olá Bruna!

Bom, vou comentar mais sobre a estética e forma do texto, uma vez que minha opinião política é 'um pouco' divergente da sua.

A caracterização de cada ponto a ser discutido e sua posterior 'quebra' é um recurso que coube muito bem neste contexto. Só não fui convencida pelo tom altamente subjetivo do texto... Para mim, que tenho opinião formada e contrária, não foi o suficiente para que me estimulasse a pensar mais ou da mesma forma que você sobre esse assunto...

Beijos!

PS: Concordo que a política assistencialista é "dar o peixe sem ensinar a pescar", mas é um paliativo ainda necessário, uma vez que sofremos por ter um ensino público deficiente (que está perigando alcançar, lamentavelmente, até o ensino superior, como o de SP, com os decretos do governador José Serra). Somente com a melhora na qualidade da educação, uma porção de problemas podem ser solucionados (longo prazo): miséria, desemprego, criminalidade, gravidez indesejada... O único 'inconveniente' é o número de cabeças pensantes que podem questionar o governo que essa política criaria.

E eu já fugi muito do tema para um comentário só rs!