Dia 15 de novembro, dia nacional da alfabetização. E será que o País que já encontrou petróleo na camada pré-sal, que é o país-moda dos eventos esportivos e até já mandou um homem pro espaço tem algo para comemorar?
As estatísticas dizem que não. Desde o início do governo Lula as taxas de analfabetismo pararam de cair. Apenas 1% entre 2002 e 2005, passando de 11,8% para 10,9%. Queda essa que pode ser associada à demografia: mortalidade de idosos analfabetos, por exemplo, o que não indica que adultos ou crianças foram alfabetizados. São dados insignificantes, principalmente diante da promessa do então ministro da Educação Tarso Genro em 2004, que disse que o analfabetismo seria erradicado em seis anos, quando apresentou o programa Brasil Alfabetizado. Seis anos se passaram, e o retrato do Brasil de hoje é o mesmo de alguns anos atrás: analfabeto.
Lula, como sempre, colocou a culpa nas gestões anteriores. Segundo ele próprio, os governantes que o antecederam eram letrados, portanto cabia a eles fazer algo pela educação desse País. Até que faz sentido, já que de 1992 a 2002 o analfabetismo era combatido de forma mais eficaz do que atualmente. É triste ter que admitir que não se pode esperar muito de um Presidente que tem orgulho em dizer que nunca leu um livro.
Sim, pasmem. Diversas vezes Lula manifestou sua repugnância pela leitura. O presidente até já declarou que “ler é pior do que fazer exercício em esteira”. Palavras literais do homem que, não fosse por motivos óbvios, poderíamos concluir que gosta muito de esporte.
Vale bater na velha tecla de que um país só se faz com Educação, e que de nada adianta saciar somente a fome das pessoas. Enquanto permanecerem na ignorância não poderão ser incluídas na sociedade e no mercado de trabalho. Ler e escrever (e não apenas o nome) é um direito de todos. Num país em que para ser gari é preciso ter nível médio, o analfabeto não tem opção, além de viver abaixo da linha da pobreza, ou no crime.
E sem falar no analfabetismo funcional. Aquele que acomete o cidadão que até sabe votar, assinar, mas não sabe ler nas entrelinhas do suposto Brasil, um País de todos. Não, não é de todos, nem pra todos. É pras elites. Sim, governado por gente que veio do povo, que não estudou – mas se orgulha disso, e usa sua falta de instrução como álibi para deixar os brasileiros se afogarem numa verdadeira sopa de letrinhas.
Só se tira um país do subdesenvolvimento através da educação. De nada adianta se orgulhar de emprestar dinheiro ao FMI, se gabar da fortuna desenterrada em forma de petróleo e falar em Progresso antes de estabelecer a Ordem. Nosso Presidente talvez precise ser lembrado que antes do seu xodó, Pré-sal, existe o pré-escolar. E essa sim, a Educação, é uma fonte inesgotável de crescimento humano e econômico. E que só através dela se faz um verdadeiro País de todos.
As estatísticas dizem que não. Desde o início do governo Lula as taxas de analfabetismo pararam de cair. Apenas 1% entre 2002 e 2005, passando de 11,8% para 10,9%. Queda essa que pode ser associada à demografia: mortalidade de idosos analfabetos, por exemplo, o que não indica que adultos ou crianças foram alfabetizados. São dados insignificantes, principalmente diante da promessa do então ministro da Educação Tarso Genro em 2004, que disse que o analfabetismo seria erradicado em seis anos, quando apresentou o programa Brasil Alfabetizado. Seis anos se passaram, e o retrato do Brasil de hoje é o mesmo de alguns anos atrás: analfabeto.
Lula, como sempre, colocou a culpa nas gestões anteriores. Segundo ele próprio, os governantes que o antecederam eram letrados, portanto cabia a eles fazer algo pela educação desse País. Até que faz sentido, já que de 1992 a 2002 o analfabetismo era combatido de forma mais eficaz do que atualmente. É triste ter que admitir que não se pode esperar muito de um Presidente que tem orgulho em dizer que nunca leu um livro.
Sim, pasmem. Diversas vezes Lula manifestou sua repugnância pela leitura. O presidente até já declarou que “ler é pior do que fazer exercício em esteira”. Palavras literais do homem que, não fosse por motivos óbvios, poderíamos concluir que gosta muito de esporte.
Vale bater na velha tecla de que um país só se faz com Educação, e que de nada adianta saciar somente a fome das pessoas. Enquanto permanecerem na ignorância não poderão ser incluídas na sociedade e no mercado de trabalho. Ler e escrever (e não apenas o nome) é um direito de todos. Num país em que para ser gari é preciso ter nível médio, o analfabeto não tem opção, além de viver abaixo da linha da pobreza, ou no crime.
E sem falar no analfabetismo funcional. Aquele que acomete o cidadão que até sabe votar, assinar, mas não sabe ler nas entrelinhas do suposto Brasil, um País de todos. Não, não é de todos, nem pra todos. É pras elites. Sim, governado por gente que veio do povo, que não estudou – mas se orgulha disso, e usa sua falta de instrução como álibi para deixar os brasileiros se afogarem numa verdadeira sopa de letrinhas.
Só se tira um país do subdesenvolvimento através da educação. De nada adianta se orgulhar de emprestar dinheiro ao FMI, se gabar da fortuna desenterrada em forma de petróleo e falar em Progresso antes de estabelecer a Ordem. Nosso Presidente talvez precise ser lembrado que antes do seu xodó, Pré-sal, existe o pré-escolar. E essa sim, a Educação, é uma fonte inesgotável de crescimento humano e econômico. E que só através dela se faz um verdadeiro País de todos.
2 comentários:
Parabéns!! Os textos são todos muito bons
Simplesmente perfeito!
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